Empreendedor: como posso te ajudar?

Por Rangel Ramos

Empreendedorismo no mundo digital: 3 pontos básicos para empreender do jeito certo

Empreendedorismo digital é oferecer qualquer tipo de produto ou serviço dentro do universo digital, utilizando técnicas de marketing, venda e administração.

Mas, para começo de conversa eu sei o que você está passando. Eu também já passei por isso. Sei bem como é empreender em um país onde nada contribui para as ideias que podem mudar o mundo. Mas, isso não é o fim.

Eu acredito que grandes empresas nascem de grandes parcerias. Por isso, nesse post vou te ensinar 3 coisas básicas para você vencer algumas das barreiras que o empreendedorismo digital impõem.

#1 – Coloque um produto mínimo viável no mercado

Não importa que monstrinho você criou. Coloque ele no mercado. Quanto mais cedo você fracassar melhor. Oi? Isso mesmo. Fracasse logo, dessa forma, você saberá o que é que as pessoas não querem.

A pior coisa é você ficar construindo algo que as pessoas não querem comprar. Coloque no mercado. Colha feedback e remodele seu produto para melhor. O aprendizado é o cerne do empreendedorismo. O fracasso faz parte do aprendizado.

Olha o que Eric Ries fala no livro Startup Enxuta:

“A lógica da aprendizagem validada e do produto mínimo viável afirma que devemos colocar um produto nas mãos dos clientes o mais breve possível, e que qualquer trabalho extra que fazemos além do que é requerido para aprender a partir dos clientes é desperdício”.

 

A metodologia Startup Enxuta ensina que o ciclo de feedback construir-medir-aprender é um processo contínuo. Você não vai parar de trabalhar depois que fizer um produto bom. Na verdade vai utilizar o que aprendeu para chegar de imediato ao trabalho na próxima iteração. Você vai buscar pela excelência.

O problema é que nosso ego é muito grande. Nós temos medo do fracasso. Não queremos ser criticados. Não queremos que as pessoas tirem sarro de nós.

Empreendedor, olha para mim!

O deboche dos outros deve ser o seu maior impulso.

 

Coloque seu produto no mercado. Sofra algumas intempéries e reinvente-se, mas nunca, jamais, desista. Se o seu produto foi rejeitado. Pegue-o de volta mude o que as pessoas apontaram como problema e coloque-o de volta no mercado. Uma hora vai dar certo. Acredite.

#2 – Saiba onde e quando Pivotar

Pivotar é voltar atrás. Não é desistir. É recomeçar. Quando empreendemos inúmeras vezes teremos que pivotar. Pivotar também é um conceito da metodologia Startup Enxuta. E aqui estão eles:

Pivô Zoom-in: o que era considerado um recurso isolado em algum produto passa a ser o produto todo.

Pivô Zoom-out: um único recurso é insuficiente, faz-se necessário mais recursos para complementar o produto.

Pivô de Segmento de Clientes: a solução proposta se encaixa para um cliente diferente do que estava inicialmente previsto.

Pivô de Necessidade do Cliente: quando existem também outros problemas diferentes daqueles que seu produto se propunha a resolver.

Pivô de Plataforma: talvez seja necessário mudar a plataforma onde seu produto está sendo oferecido.

Pivô de Arquitetura de Negócios: trata-se da mudança de alta margem e baixo volume (preço alto versus pouca produção) para baixa margem e alto volume (preço baixo versus muita produção) ou vice-versa.

Pivô de Captura de Valor: talvez tenha que mudar a maneira de monetizar seu produto ou serviço.

Pivô do Motor de Crescimento: é quando a empresa muda a estratégia de crescimento para buscar um crescimento mais rápido ou mais lucrativo.

Pivô de Canal: é quando muda os canais de distribuição do produto.

Pivô de Tecnologia: é quando se busca uma nova tecnologia para oferecer o produto.

Voltar atrás não é um problema. O importante é você saber onde pivotar. Qual foi o problema que seu produto apresentou? O que o feedback dos primeiros clientes revelou? O que os dados demonstraram?

Outra coisa importante é saber quando pivotar. Não fique insistindo em algo que não vai evoluir. Por exemplo, se a plataforma que está sustentando seu produto foi rejeitada pelos clientes, então, mude para outra. Não seja teimoso. Teimosia é diferente de persistência. Se o feedback te deixou claro que não vai dar certo, não fique perdendo seu tempo.

#3 – Não pare de aprender

Você precisa se desenvolver. Sozinho ou com a ajuda de alguém. Ninguém é uma ilha. Todos nós precisamos de pessoas que apontam caminhos. Você pode ter um Coach, um Mentor, ou buscar por palestras que te ajudem a se desenvolver.

Aqui no site você pode se inscrever em uma das minhas palestras sobre empreendedorismo clicando aqui. Assim como também pode fazer um processo de mentoreamento comigo. Ou, com qualquer outra pessoa que você considera capaz de te apontar os caminhos.

Mas, o que você não pode é ficar sem um acompanhamento. Eu tenho um mentor desde 2008. Ele não é dono de uma empresa famosa, tampouco está por aí dando cursos e enriquecendo como coach. Mas, é um cara que já me corrigiu e me incentivou em diversas situações. Tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.

Não somos uma ilha. Não tenha vergonha de pedir ajuda. Não seja mesquinho. Se puder pague sim alguém para te treinar, mentorear e dizer que você está indo pelo caminho errado. Se você estudar as histórias dos grandes empresários da atualidade, praticamente, todos têm coach ou consultores.

Vamos continuar essa conversa?

Agora que te mostrei alguns dos principais passos para empreender eu gostaria de continuar essa conversa. Se estiver interessado clica aqui e me conta a sua história.

Até o próximo post.

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